Chamado devorador de gente
Também chamaram,guardião do rio
Sua presença ainda se sente
Mas não há quem diga que o viu
Não será impressão somente
Ou realmente,deixaste teu território vazio?
As águas com teu nome
Ainda precisão de um guardião
Sem tu meu amigo
O que será do jaguarão?
arte da pampa.
A vida se mostra em qualquer lugar. Mas nunca aparece,para quem não quer enxergar.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
A fonte.
Chuva eu
nunca pedi
a um santo Cristiano
pois quando
foi apresentado aqui
em solo sul
americano
as coisas
começaram a mudar
a fonte passou a secar
sem
floresta não há como
domingo, 2 de novembro de 2014
Minha serra.
Quando parar meu relógio
talvez eu
vá lá pro alto
não pro,céu
é lógico
mas pro
basalto
pra minha
terra,em cima serra
no meio do
mato
da
flexilha,da araucária
do bugio e
da gralha
sexta-feira, 31 de outubro de 2014
Deixa chover.
Eu vou
beber um mate
antes que a
chuva se cale
vou
repensar minha vida
e matar
minha saudade.
Eu vou
beber um mate
antes que o
tempo me mate
a chuvarada
anda braba
e quando
semear não se sabe.
Vamos beber
um mate tchê
antes que a
vida nos mate
a lida anda
atrasada
e a decisão
não nos cabe.
Se aprochega
pro galpão
que a água já
esta quente
vou cevar
um chimarrão
para matar
a nossa cede.
Não tem nem
oque ver
só nos
resta fazer
como faz o japonês
deixa
chover.
Então vamos
beber um mate
e contar
causos da lida
rir da
nossa vida
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
Pelos olhos de uma ave.
Para falar
de uma ave?
é muito
mais que admiração
na
realidade
eu as
invejo do fundo do meu coração.
Eu as
admiro
pois em seu
mundo
sobrenome e
dinheiro,não fazem sentido.
Eu as
invejo
no verão as
plumas se afinam
e se atição
no inverno
aves sentem
seu mundo
um mundo
que eu quero.
Voar e
correr pelos campos
como se a
terra não tivesse dono
acordar
quando quiser
dormir por
sentir sono
pelear para
comer
e fugir do
perigoso
Aves cantam
ao meu redor
observam
oportunidades
semeiam um
mundo melhor
sem
ódio,sem falsidade.
No meu
caminho eu busco
não somente
a simplicidade
mas
observar o mundo
com os
olhos de uma ave.
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
Pica-pau.
No espinilho ecoa um som milongueiro
pois se o payador tem a guitarra
o fole tem o gaiteiro
e o pica-pau tem a madeira
e faz ouvir-se no potreiro.
É carpinteiro da floresta
abrindo o oco do pau
o tempo não contesta
se feio não faz mal
sempre disposto ao serviço
o valente pica-pau.
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
Tempo milongueiro.
Este tempo
milongueiro feito gaita
abre,fecha
chove ,para
o fole
segue soprando uma melodia baguala
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